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 Abertura do Ano Jubilar - 350 anos de história e devoção

 


 


JUBILEU: Significa um tempo que anuncia ou marca um acontecimento importante. No livro do Profeta Isaías, 61,1-3, significa o anúncio de um tempo novo de libertação. “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu e me enviou para anunciar a boa nova para os pobres, a liberdade aos cativos, para proclamar o Ano da Graça do Senhor”. Tempo de transformação, tempo de mudança, tempo de esperança.

Viver o ano jubilar é abrir-se a uma nova etapa em que iluminados pela experiência do passado, projetamo-nos a um futuro a ser construído em busca de respostas e no enfrentamento de desafios dos tempos atuais. É sentir a alegria de uma história construída com o esforço de muitas vidas. Sem enumerar nomes, mas com certeza, uma multidão de pessoas que se doaram para fazer esta história acontecer.  Viver o jubileu dos 350 anos desta nossa Igreja, é também poder contar com muitas outras pessoas que no hoje e no amanhã de nossa caminhada, nesta perspectiva de um futuro que nos convida a prosseguir sem desanimar, irão nos ajudar a continuar a história desta igreja.

 Ao longo destes 350 anos: Como diz São Paulo, eu pergunto: o que nos separou do amor de Cristo? Angustia? Tribulação? Perseguição? Fome? Nudez? Perigo? Nada. Em Cristo reconhecemos que o jubileu é oportunidade de perceber, de fato, como São Paulo nos diz mais uma vez: “em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou! ”.

É olhar para traz e ver uma multidão que foi alimentada por Jesus com cinco pães e dois peixes. É olhar para frente e ver uma multidão sedenta a nos interpelar na fome e sede de uma sociedade humana, justa e solidária. É ter compaixão e oferecer a ela o que ela necessita para ter vida com dignidade. Pois Jesus continua, como fez aos seus discípulos a nos pedir: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Se nos comprometemos com Jesus e confiamos na sua palavra, o pouco que poderemos oferecer, “vai fazer o milagre acontecer” novamente. A multidão não precisa só do pão material, mas do Pão da Palavra, o Pão da Eucaristia, o Pão da Solidariedade, o Pão da Justiça, o Pão do Amor, O Pão da Vidae a Vida é Jesus.

Vamos pedir ao Senhor que nos dê um coração humilde e grato para reconhecer os grandes feitos do passado e um coração sábio, generoso e comprometido para “Evangelizar, a partir da escuta e da vivência da Palavra de Deus, alimentados pela Eucaristia.

Que possamos lutar por uma Igreja melhor, pela união de nossa Comunidade, por um ambiente mais fraterno, sincero e amigo. Que TODOS, sem exceção, LUTEMOS E NOS ESFORCEMOS para viver um clima de PAZ, alicerceados na PAZ que JESUS trouxe ao mundo (... Eu vos deixo a PAZ. Eu vos dou a MINHA PAZ.)

 Confiemos este nosso Ano Jubilar à intercessão de São José, onde o Santo Padre dedicou este ano a ele, e à Nossa Senhora da Conceição, nossa Padroeira, a fim de que tudo o que fizermos seja sempre para a maior glória de Deus. Amém!

Padre Marcelo (Capelão)

 


 

O PADRE É PADRE PARA SEMPRE


O Padre é Padre por aquilo que ele é e não por aquilo que ele faz. O sacerdócio não é uma profissão como as outras. O sacerdócio é uma vocação. Na profissão a pessoa é o que é por aquilo que ela faz. O padeiro, se fechar a sua padaria e abrir uma barbearia, deixará de ser padeiro e passará a ser barbeiro. O Sacerdote, se ficar doente e em uma cadeira de rodas e não puder mais celebrar os sacramentos, ele continua Sacerdote, com o poder de Jesus Cristo, para perdoar, para consagrar e para abençoar as pessoas. Se um Sacerdote abandonar o seu ministério – casando-se, com ou sem licença do Papa -, ele continua com os poderes de Sacerdote e, se os usar em alguma celebração de emergência (a absolvição dos pecados de uma pessoa em perigo de morte, por exemplo), a absolvição realizada terá seu valor total.

O Sacerdote não é um profissional. Ele pelas suas mãos ungidas no dia da sua Ordenação Sacerdotal, onde de joelhos em frente ao bispo ordenante, atento ao óleo santo que se espalha pelas suas mãos, exalando seu perfume balsâmico e tão característico, vê-se depois essas mãos em posição orante atadas com uma fita, fechadas assim para as coisas do mundo e para qualquer amor exclusivo e depois por seus pais, em especial sua mão a desata, abrindo suas mãos para exclusividade de um amor que só poderia ser de Deus e depois as beija (As mãos consagradas do seu filho).

Assim o padre faz algo que nenhum ser humano pode fazer por si: pronuncia em nome de Cristo, a absolvição de nossos pecados, e muda, assim, a partir de Deus, a situação das nossas vidas; ele consagra a Eucaristia e dá às pessoas o Cristo Vivo e verdadeiro como alimento parasuas vidas; ele tem em suas mãos o poder de curar as doenças da alma e do corpo, com uma força que vem de Jesus Cristo. O Sacerdócio não é um simples serviço, mais um sacramento”. O Sacerdote não é um líder social. Para isso não é necessário ser Sacerdote.

O Sacerdote é alguém que escolheu amar o Criador, com todo seu coração, com exclusividade e para sempre. Os leigos que se casam escolhem amar uma criatura com exclusividade. O Sacerdote escolheu amar o Criador, também com exclusividade e para sempre. Por ser ele uma pessoa consagrada de Deus, o Sacerdote não se casa. Quando ele é consagrado a Deus na Ordenação Sacerdotal, ele é consagrado no seu espirito, no seu amor, no seu coração, no seu corpo. Seu coração e seu amor passam a ser de Deus. Como ele doou seu coração a Deus ele não pode oferecer a uma mulher o que já não é mais dele, mas de Deus.

O Padre é todo de Deus, no seu corpo, na sua mente e no seu coração. Ele é consagrado a Deus para sempre, por um amor eterno, numa resposta de amor ao Amor de Deus que o escolheu e o chamou para o Sacerdócio. O Padre é de Deus, só de Deus e para Deus, para sempre. Ele é uma pessoa sagrada. A pessoa que tenta um Sacerdote para afastá-lo do amor de Deus comete um sacrilégio mais grave que profanar uma Igreja, um Altar ou um Cálice da Missa. A pessoa que desvia um Padre de seu sacerdócio, e não se arrepender ou pedir perdão a Deus, vai dar contas severas a Ele por todo bem que aquele Padre deixar de fazer.

Rezem sempre por nós! Somos muito tentados. Mas a oração de vocês nos permanece firmes nesse nosso propósito de vida que livremente escolhemos.

Louvado seja Nossa Senhor Jesus Cristo!

 

 

 

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